quarta-feira, 2 de março de 2011

Deus e a minha insignificância


Olha para mim, Senhor, minhas mãos, vazias.
Sozinha nada sou, nada valho.
Com o Teu amor, tudo posso fazer.
Não há montanha tão alta
Que não possa ultrapassar.
Não há oceano tão profundo
Que não o possa cruzar.
Nem caminho tão tortuoso
Que não possa ser por mim percorrido.
Dizem-me que precisas de mim…
Que tenho eu, para que Tu,
Deus omnipotente
De mim precises?
Aqui estou.
Tudo o que tenho e sou,
É Teu, Senhor.
Conduz-me pelos Teus caminhos,
 E eu, que nada tenho para dar,
Levarei onde e sempre que quiseres
Um pouquinho desse amor bom
Que colocaste no meu coração.
A Ti me ofereço,  Senhor.
Toma a minha vida. Vem comigo.
Olinda Ribeiro

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